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Outros, Vagantes Branco

De acordo com a lenda, os Outros apareceram pela primeira vez durante um inverno que durou toda uma geração e um período de escuridão conhecido como A Longa Noite. Eventualmente, eles foram derrotados, supostamente pela Patrulha da Noite, e a Muralha pode ter sido erguida como uma defesa contra eles.

 Em contradição, o Rei da Noite parece ter se casado com uma Caminhante Branca, mas depois que foi derrotado, não foi-se ouvido falar dos Outros, e são lembrados ao sul da Muralha como nada mais do que contos de fadas para assustar as crianças. Entretanto, o Senhor Comandante Jeor Mormont, curiosamente, em uma conversa com Tyrion Lannister, disse que os Caminhantes Brancos foram avistados por pescadores na costa próxima a Atalaialeste do Mar, com pouca preocupação.

 Ele não disse se foram vistos na costa norte ou sul da Muralha. Tyrion não conseguiu segurar sua língua quando os Caminhantes Brancos foram mencionados, e respondeu dizendo que os pescadores de Lannisporto frequentemente vêem sereias. A conversa, então, mudou para os movimentos dos selvagens, que era, naquele momento, mais preocupante.


A primeira aparição dos Outros na saga ocorre no prólogo do primeiro livro, matando dois patrulheiros da Patrulha da Noite. Craster dava seus filhos infantes aos Outros, e suas esposas diziam que eles se transformam em Caminhantes Brancos, embora isto ainda não tenha sido estabelecido.

Os outros possuem poucas fraquezas conhecidas, que são registradas em textos antigos. Uma é obsidiana, também chamada de vidro de dragão, ou fogo congelado. Quando Samwell Tarly, acidentalmente, esfaqueou um Outro com uma adaga de obsidiana, sua carne desapareceu, afastando-se em redemoinhos de névoa branca. Textos antigos também relatam uma fraqueza a "aço de dragão", que muitos associam com Aço Valiriano. Mance Rayder acredita que runas mágicas na Muralha impedem os Outros de a atravessarem.

Por estarem mortas, as criaturas não sentem dor, e continuam a lutar, independente de seus machucados. Embora o desmembramento total possa pará-las, seus membros e órgãos continuarão a se mexer, apesar de separados de seus corpos. Quando uma criatura é destruída, o azul de seus olhos desaparece. 

São altamente inflamáveis, sendo rapidamente consumidas ao entrarem em contato com fogo. Não se sabe se as criaturas podem atravessar a Muralha sozinhas, embora cadáveres trazidos através da Muralha, aparentemente, ainda possam ser reanimados como criaturas.








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